terça-feira, 8 de abril de 2008

Bulimia


Bulimia, assim como a anorexia é uma disfunção alimentar. Em 90% dos casos ocorre em mulheres. A pessoa bulímica tende a apresentar períodos em que se alimenta em excesso, muito mais do que a maioria das pessoas conseguiriam alimentar-se num curto espaço de tempo. Para critérios diagnósticos esses episódios devem ocorrer pelo menos duas vezes por semana num período de pelo menos 3 meses. Para compensar o ganho de massa, o bulímico exercita-se de forma desmedida e vomita o que come.
As suas causas não são bem conhecidas, havendo múltiplos factores que podem contribuir para seu desenvolvimento, como genéticos, socioculturais e psicológicos. A bulimia pode levar a complicações, tais como : danos severos ao esófago, e aos dentes, por causa do ácido estomacal, presente no vómito, que corrói tais órgãos, alterações hidroeletrolíticas decorrentes da purgação ou vómitos e que em alguns casos pode levar à morte.
Esses pacientes podem "jejuar" por um dia ou mais ou exercitar-se excessivamente na tentativa de compensar o comer compulsivo.


Anorexia nervosa

A anorexia nervosa é uma disfunção alimentar, caracterizada por uma rígida e insuficiente dieta alimentar e stress físico. A anorexia nervosa é uma doença complexa, envolvendo componentes psicológicos, fisiológicos e sociais. Uma pessoa com anorexia nervosa é chamada de anoréctica. Uma pessoa anoréctica pode ser também bulímica. A anorexia nervosa afecta primariamente adolescentes do sexo feminino e jovens mulheres do Hemisfério Ocidental, mas também afecta alguns rapazes. No caso dos jovens púberes/adolescentes de ambos os sexos, poderá estar ligada a problemas de auto-imagem, dificuldade em ser aceite pelo grupo, ou em lidar com a sexualidade genital emergente, especialmente se houver um quadro neurotico (particularmente do tipo obessessivo-compulsivo) ou história de abuso sexual ou de bulling. A taxa de mortalidade da anorexia nervosa é de aproximadamente 10%, uma das maiores entre qualquer transtorno psicológico.

terça-feira, 4 de março de 2008

Ursos polares

Características especiais Os ursos-polares podem atingir uma velocidade de até 40 km/h, não deixando nenhuma chance para presas ou seres humanos escaparem. Portanto, é aconselhável manter distância dos ursos-polares e não atraí-los com cheiro de comida ou lixo.



Pinhal de Leiria


A geografia de Leiria é marcada pelas praias extensas e serras de paisagens espectaculares. Entre os lugares que não devem faltar num percurso à natureza da região estão o Vale do Lapedo e a Senhora do Monte, as "pérolas" leiriences.
As manchas florestais existentes na região são compostas principalmente por carvalhos, azinheiras, sobreiros e pinheiros. Existem inúmeras espécies de plantas medicinais, aromáticas e ornamentais na região.
No amplo Vale do Poio Novo (na Redinha) foram encontrados vestígios pré-históricos que atestam a presença humana em tempos remotos e a importância do local. O Algar da Pena, local de grande dimensão e interesse, é outro local onde foram encontrados vestígios pré-históricos. No Bairro estão identificadas pegadas de Dinoussauro. O P.N.S.A.C. é importante no registo destes vestígios e estudos palentológicos.
Nas serras, e em especial em Cela - Alcobaça, os campos fascinam pelo rendilhado das propriedades, cujos muros de pedrão são uma verdadeira riqueza panorâmica.Devido à grande permeabilidade dos solos, a erosão da água criou algares e grutas profundas. A destacar pela sua beleza de recortes no calcário estão as grutas de Santo António, Mira de Aire, da Moeda e de Alvados. As estalagmites e estalagtites que aqui surgem revelam a antiguidade das grutas.No litoral, o mar é o senhor das paisagens. O passeio à beira-mar é muito agradável, em especial, na praia do Osso da Baleia. É possível também partir à descoberta da Mata do Urso. Na Praia do Pedrógão o que mais desperta a atenção é a extensão das dunas. Uma visita às praias não deve deixar de incluir uma ida à Praia de Vieira de Leiria e ao Pinhal de Leiria, também conhecido como "Pinhal do Rei", o centenário pinhal de Leiria é um dos ex-libris da cidade. Foi mandado plantar pelo rei D. Afonso III, ainda no século XII, esta mata conheceu enorme expansão com o lavrador D. Dinis.

Drogas


Olá nós hoje vamos falar de drogas.
Droga são termos que denominam substâncias químicas que produzem alterações dos sentidos
. "Droga", em seu sentido original, é um termo que abrange uma grande quantidade de substâncias. Segundo o novo conceito, droga é uma coisa que leva à dependência química.
Os dependentes da droga, vão consumindo, sendo insaciáveis.
Por vezes, há excesso de droga. A esse excesso de droga chamamos uma overdose.
As overdoses são perigosas podendo levar a coma.
Há vários tipos de drogas:
-As depressoras que podem dificultar o processamento das mensagens que são enviadas ao cérebro. Exemplos: álcool
, barbitúricos, etc.
-As alucinógenas que têm por característica principal a despersonalização em maior ou menor grau. Exemplos: maconha, heroína
, etc.
-As estimulantes que produzem aumento da actividade cerebral, diminuem a fadiga, aumentam a percepção ficando os demais sentidos activados. Exemplos: cocaína, crack, cafeína,etc.

terça-feira, 22 de janeiro de 2008

Tapada Nacional de Mafra

Com 819 hectares de área, rodeada por um muro de 21 km de extensão, a Tapada de Mafra possui grande diversidade de espécies animais e vegetais.
Foi criada em
1747, no reinado de D. João V na sequência da construção do Convento de Mafra, que lhe é contíguo. Conhecida então como Tapada Real de Mafra, a sua criação teve como objectivo a existência de uma zona de lazer real vocacionada para a caça.
Actualmente, a zona é ainda usada para a caça, feita de forma limitada, para turismo rural e actividades de lazer tais como:
percurso pedestre ou BTT, onde existem trilhos próprios para prática do mesmo e visitas guiadas para observação da fauna e flora.
Na tapada Real de Mafra podem-se observar espécies de fauna e flora, respectivamente. A nível de fauna, podemos encontrar
veado, o javali, diversas aves de rapina, e de flora, o pinheiro-manso e pinheiro-bravo, o eucalipto e o sobreiro.
Existem dois
museus na Tapada: o Museu da Caça e o Museu dos Carros de Tracção Animal do séc. XIX.
Posto isto só nos resta aconselhar a visitarem a Tapada de Mafra. Vale a pena! Para mais informações consulte a página oficial da Tapada de Mafra: http://www.tapadademafra.pt/





terça-feira, 15 de janeiro de 2008

Lobos Ibéricos procuram "Pais Adoptivos"

Fagus e Seara (lobos) são os mais recentes "hóspedes" do Centro de Recuperação do Lobo Ibérico (C.R.L.I.), na Malveira, depois de chegarem do Jardim Zoológico de Madrid debilitados, cegos e em estado de velhice.
Gerido pelo Grupo Lobo, uma associação não governamental que defende a conservação desta espécie e do seu ecossistema, o Centro de Recuperação do Lobo Ibérico foi criado em 1987 e tem como objectivo providenciar um lar a lobos feridos ou mantidos em más condições de cativeiro. Os 14 animais que o Centro acolhe actualmente consomem 1.750 euros mensais de alimentação e medicação, manutenção que só é possivel graças ao dinheiro conseguido através das visitas guiadas, cujo preço é 4 euros, sendo que os donativos dos "pais adoptivos" são outra fonte importante para manter o espaço, que não tem qualquer apoio do Estado. A ideia é apadrinhar um lobo pagando a quantia de 40 euros até aos 15 anos de idade e de 45 euros no caso dos lobos adultos, podendo depois participar nas actividades diárias do centro onde pode dar comida aos animais. O C.R.L.I. possui ainda uma casa com capacidade para seis pessoas, onde, mediante uma reserva, os visitantes poderão pernoitar, além de uma habitação para dois voluntários para participarem nas activades diárias de alimentação dos lobos e manutenção do Centro.
Segundo a responsável do C.R.L.I., Elisabete Pereira, embora a recuperação dos lobos seja o principal objectivo, também já nasceram ali alguns lobos, como é o caso do Prado que, por se tratar de um "Alfa", é o elemento reprodutor da alcateia, o que faz com que seja mais agressivo para os outros lobos, levando a que esteja isolado num dos sete cercados e que não possa ser colocado em liberdade, até porque já está habituado à presença humana.
Segundo Elisabete Pereira, reintroduzir estes animais em liberdade, seria condená-los à morte pois, além de não existirem actualmente alcateias, não veriam o homem como uma ameaça.
Não nos podemos esquecer que em Portugal devem existir actualmente cerca de 300 lobos ibéricos, contrastando com Espanha, onde vivem cerca de 1.700 exemplares da espécie.
O Lobo Ibérico tem, em média, uma esperança de vida na ordem dos dezasseis anos em cativeiro e nove em estado selvagem, embora hoje em dia não se ultrapassem os cinco anos, devido à presença do homem em locais que antes lhe eram inacessíveis.